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Como Nelson Tanure negocia para assumir o controle da Braskem

Como Nelson Tanure negocia para assumir o controle da Braskem

Como Nelson Tanure negocia para assumir o controle da Braskem

Nelson Tanure negocia com a Novonor para controlar a Braskem, enfrentando desafios como a dívida de US$ 6,6 bilhões, aprovação dos bancos e o papel da Petrobras na governança da petroquímica.

O nome Braskem tem sido cada vez mais comentado no mercado. Você sabe o que está por trás das negociações de Nelson Tanure para assumir o controle dessa gigante petroquímica? Acompanhe para entender o cenário e seus impactos.

Negociações entre Nelson Tanure e Novonor pela participação na Braskem

Nelson Tanure está em negociações com a Novonor para comprar o controle da Braskem, empresa líder na petroquímica na América Latina. A Novonor pede R$ 11 bilhões pela participação, valor maior que o mercado atual. Isso cria um impasse importante.

Um acordo de exclusividade foi fechado para 90 dias. Tanure negocia para comprar 38,3% das ações da Braskem, que representa a maioria dos votos. O processo também depende da aprovação dos bancos credores, que têm dívida garantida pelas ações.

O mercado ficou atento ao anúncio da proposta, já que as ações da Braskem subiram até 11% no Ibovespa. A Petrobras, que tem quase metade dos votos, avalia a oferta e pode aumentar sua participação na operação, segundo a CEO Magda Chambriard.

Essas negociações são complexas e envolvem muitos interesses. O futuro do controle da Braskem pode mudar logo, dependendo do sucesso do processo com a Novonor e os bancos. Tanure aposta no potencial de crescimento da empresa, especialmente com foco em iniciativas sustentáveis.

Desafios e riscos na aquisição envolvendo bancos e governança

Um dos maiores desafios na aquisição da Braskem envolve a negociação com bancos que têm dívidas garantidas pelas ações da Novonor. Esses bancos incluem Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e BNDES, que juntos detêm cerca de R$ 15 bilhões em empréstimos.

Embora as ações estejam formalmente com a Novonor, os bancos são essenciais para viabilizar a operação. Eles ainda não controlam diretamente as ações, o que torna a negociação delicada e complexa.

Outro ponto importante são as dúvidas sobre a governança futura da empresa. A Petrobras, com 47% dos votos, ainda analisa a proposta de Tanure e busca garantir proteção aos acionistas minoritários, especialmente em relação à cláusula de tag-along. Essa cláusula permite que minoritários tenham direitos em caso de venda do controle da empresa.

Além disso, a Braskem tem uma dívida líquida alta, de US$ 6,6 bilhões, o que aumenta os riscos financeiros da operação. O histórico de reestruturações polêmicas de Tanure também provoca receios no mercado, que acompanha a negociação de perto.

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