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Como o Copom encara o ciclo atual da Selic em patamar elevado de juros

Como o Copom encara o ciclo atual da Selic em patamar elevado de juros

Como o Copom encara o ciclo atual da Selic em patamar elevado de juros

O Banco Central pretende encerrar o ciclo de alta da Selic em 14,75%, mas enfrenta incertezas devido a projeções inflacionárias acima da meta e sinais mistos da atividade econômica.

O ciclo da Selic em patamar elevado tem gerado dúvidas sobre a próxima decisão do Copom e seu impacto na inflação e na economia. Você já pensou como isso pode afetar o seu negócio e o bolso no próximo ano?

Pressões inflacionárias e projeções do Banco Central para 2025 e 2026

O Banco Central está atento às pressões inflacionárias que ainda desafiam a economia brasileira. Apesar de planejar manter a taxa Selic em um patamar elevado de 14,75%, o cenário não é simples. A inflação projetada para 2026 está em 3,6%, um pouco acima da meta oficial de 3%.

Para 2025, o BC prevê uma inflação de 4,8%, abaixo do mercado, que aposta em 5,53%. Porém, a inflação pode acabar sendo maior que o esperado, o que pode levar a ajustes nos números futuros. Essa situação ajuda a manter a inflação alta por mais tempo.

As expectativas da inflação influenciam as decisões do Copom, responsável pela taxa de juros. Alguns especialistas acreditam que o BC não está agindo com fraqueza, mas que o governo dificulta o controle da inflação ao não ajustar as finanças públicas. A confiança do BC na desaceleração da economia com juros altos é maior do que antes.

Por outro lado, o crescimento econômico ainda mostra sinais mistos, o que deixa o final do ciclo de alta da Selic em aberto. O Banco Central quer parar de aumentar os juros, mas permanece cauteloso devido à incerteza econômica e à inflação que ainda preocupa.

Análise do mercado e incertezas para o encerramento do ciclo de alta da Selic

O mercado está de olho na decisão do Copom sobre o fim do ciclo de alta da Selic. A taxa chegou a 14,75%, um nível considerado muito alto. Mesmo assim, o Banco Central ainda avalia se deve manter ou subir mais.

As projeções para a inflação em 2025 e 2026 mostram incertezas. O modelo do BC prevê um IPCA de 4,8% para 2025, abaixo da estimativa do mercado de 5,53%. Mas a inflação pode surpreender e acabar maior que essas projeções.

Especialistas observam que a postura do BC ganhou a reputação de ser dovish — isto é, mais flexível —, o que pode afetar as expectativas da inflação. Porém, essa visão não é unânime entre os economistas.

Alguns dizem que o principal problema está no ajuste fiscal do governo, que ainda não foi feito. Isso dificulta controlar a inflação, mesmo com juros altos.

O Copom mostra confiança que juros nessa altura vão desacelerar a economia. Porém, a desaceleração não está clara: indicadores são contraditórios, com o PIB recente mais fraco, mas mercado de trabalho forte.

O Banco Central quer parar de aumentar a Selic, mas segue cauteloso. A incerteza sobre a inflação e a atividade econômica faz o Copom pesar cada passo para decidir se encerra ou não o ciclo de alta.

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