A Invepar negocia um novo standstill para evitar a recuperação judicial da GRU Airport, com dívidas de R$ 1,5 bilhão em renegociação, buscando acordo com credores como o Mubadala Capital até junho de 2025.
Você já ouviu falar da Invepar e sua delicada negociação para evitar a recuperação judicial? Essa questão é crucial para quem acompanha a economia local e o setor aéreo brasileiro.
Negociações e impactos das dívidas da Invepar na gestão da GRU Airport
A Invepar está em negociações para evitar a recuperação judicial da GRU Airport, controlada por ela. As conversas buscam um novo acordo que impeça a cobrança imediata das dívidas, conhecidas como standstill. Essa estratégia protege a empresa enquanto um plano é definido.
Atualmente, a Invepar renegocia dívidas que somam cerca de R$ 1,5 bilhão. O maior credor é o Mubadala Capital, fundo que detém metade das debêntures da empresa. Eles já solicitaram o vencimento antecipado das dívidas, devido ao atraso nos pagamentos.
Além do Mubadala, fundos de previdência ligados a grandes empresas, como Previ, Petros e Funcef, também possuem parte das dívidas. Esses fundos são acionistas da Invepar e, por isso, não votam nas decisões relacionadas às debêntures.
As dívidas da Invepar também incluem empréstimos antigos, vindos da concessão da rodovia BR-040, envolvendo bancos como Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. Esses débitos complicam ainda mais a situação financeira da empresa.
Sem o acordo em tempo, a Invepar corre risco de ter que abrir recuperação judicial, o que pode impactar a gestão do Aeroporto de Guarulhos e o funcionamento do setor aéreo regional.
Essa negociação é um momento chave para o futuro da Invepar, da GRU Airport e para a segurança dos investimentos no setor de infraestrutura no Brasil.
Calebe Santos é um jornalista experiente, com mais de 15 anos de atuação cobrindo temas como empreendedorismo, estratégias de vendas, inovação e comportamento de consumo. Ao longo de sua carreira, desenvolveu um olhar atento para os movimentos do mercado e tornou-se referência em traduzir pautas complexas do mundo dos negócios para uma linguagem clara, acessível e relevante.
